Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou decisão em coletiva de imprensa após estudos técnicos e aval do presidente Lula

Horário de verão é uma das alternativas para redução de consumo de energia elétrica no país – Foto: Arquivo/Agência Brasil

Diante da intensa estiagem que afeta o país, o governo considerou reintroduzir o horário de verão para reduzir o consumo de energia elétrica nas residências. Contudo, nesta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a medida não será aplicada em 2024, mas pode ser reconsiderada no próximo ano.

Silveira reuniu-se mais cedo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto para apresentar um parecer técnico sobre o tema. A decisão final coube ao presidente. Técnicos do ministério concluíram que, com o retorno do período chuvoso, os reservatórios estarão abastecidos o suficiente para garantir a geração de energia nas hidrelétricas, possibilitando o fechamento do ano sem grandes impactos.

Ontem (15), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou dados complementares sobre a possibilidade de adiantar os relógios em uma hora. Em um relatório anterior, entregue ao governo em setembro, o ONS recomendou a mudança temporária no fuso horário para gerar economia financeira, que poderia alcançar R$ 400 milhões em 2024.

Na semana passada, Silveira declarou que o horário de verão só seria retomado se fosse “imprescindível”. Segundo ele, a decisão de acabar com a medida em 2019 foi tomada de forma “irresponsável”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encerrou a política após estudos indicarem que a economia de energia gerada não justificava sua continuidade.

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