Franklin cobra transporte para acadêmicos indígenas da Aldeia Bororó

Vereador do PT recebeu demanda em reunião com estudantes, lideranças da aldeia e do movimento universitário

Franklin participou de reunião com estudantes, lideranças indígenas e movimento universitário no último sábado – Foto: Assessoria/CMD

O vereador Franklin Schmalz (PT) levou à tribuna da Câmara Municipal de Dourados, na última segunda-feira (29), a denúncia de estudantes indígenas da Aldeia Bororó que enfrentam sérias dificuldades para chegar em casa após as aulas. O transporte dos acadêmicos, que estudam principalmente na UFGD e na UEMS, não entra na aldeia. Em alguns casos, os estudantes precisam caminhar até 5 quilômetros para chegar às suas residências, situação ainda mais grave para quem estuda no período noturno ou em dias de chuva e frio.

A demanda foi apresentada ao vereador por cerca de 30 acadêmicos, em reunião realizada no último sábado (29) no Núcleo de Apoio ao Migrante (NAM), com participação de lideranças da aldeia e do movimento universitário.

“Estamos falando de 30 a 40 estudantes que são deixados na rotatória antes de entrar na aldeia. Há relatos de jovens chegando em casa às duas horas da manhã, casos de assalto e mulheres caminhando sozinhas, com medo de perseguição. Isso é uma violação grave do direito ao acesso à educação”, destacou.

O vereador afirmou já ter solicitado reunião com o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Juscelino Cabral, para tratar do problema, e cobrou providências da Prefeitura de Dourados, da própria Agetran e da Viação Dourados para que a linha que atende os estudantes seja ampliada e passe a entrar na Aldeia Bororó, como já ocorre em outras rotas.

“Queremos garantir dignidade, segurança e permanência na universidade. Sem transporte adequado, não há como falar em um futuro melhor para esses jovens, que buscam, através do estudo, melhores condições para suas famílias e comunidades”, completou Franklin.

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