Home Colunistas

Expressão verídica de Justiça e de Amor, por Paiva Netto

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor – Divulgação

Muitos ainda confundem Amor com passividade ou impunidade, quando o seu significado é exatamente o contrário. Ora, é inconcebível haver sociedade justa sem que ela receba a sacrossanta iluminação do Mandamento Novo do Divino Legislador, Jesus. Por simples dedução ou pela mais pura lógica, aquela que não se nega a reconhecer a existência de uma Sabedoria acima de todo o conhecimento terrestre, notamos que o Cristo Ecumênico, Estadista por excelência, preocupou-se em revelar Sua Instrução Máxima em forma de Lei, para estabelecer ordem: “Amai-vos como Eu vos amei (Evangelho, consoante João, 13:34).

Somos, então, colocados diante do maior de todos os Seus preceitos, a base da Constituição Legal do Cosmos.

Ele igualmente outorgou regulamento à Lei: “Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos (Evangelho, segundo João, 13:35, conforme a Bíblia de Jerusalém).

Logo, devemos imediatamente relacionar a acepção de Justiça à de Amor. No entanto, falo-lhes daquela inspirada nos ditames superiores, que não podem ser tomados pelas barbaridades exercidas em nome do Pai Celestial e do Direito, no decorrer dos milênios.

Fraternidade, Disciplina e Justiça

Escrevi, em Sociologia do Universo, que devemos ser piedosos; contudo, comprovado o delito, cumpra-se a lei (lei justa, é claro), visto ser a impunidade sepulcro para as nações.

O intrépido Montesquieu (1689-1755) é quem observa: “Uma coisa não é justa porque é lei, mas deve ser lei porque é justa”.

Contra a injustiça devemos incansavelmente lutar com as armas do Mandamento Maior de Jesus (João, 13:34 e 35), posto que, como no ensinamento de Confúcio (551-479 a.C.), consignado por seus seguidores: “O objetivo do castigo é dar um fim ao próprio castigo”.

O Amor nunca pode ser encarado como algo frágil. Do contrário, Gandhi (1869-1948) não concluiria que: “Se um único homem atingir a plenitude do Amor, neutralizará o ódio de milhões”.

Tenhamos, pois, sempre em mente que a Fraternidade é a Lei. A Ética, a sua disciplina. A Justiça, a aplicação. Ninguém mais infeliz do que o indigente da Fé e da Caridade.

O direito de defesa

Num improviso que proferi na cidade do Rio de Janeiro/RJ, declarei que a Justiça Divina é equanimemente a expressão verídica do Amor, que, por isso mesmo, tantas vezes, educa com severidade, não com maldade.

Aqui um esclarecimento se faz imprescindível: não nos esqueçamos daquela lição iniciática que o Irmão Zarur pôs como Sétimo Mandamento dos Homens e Mulheres da Boa Vontade de Deus:

— Perdoar é transferir o julgamento à Lei de Deus. Mas o Pai não proíbe que Seus filhos se defendam dos maus.

O amadurecimento nos irá revelando essa Augusta Face do Pai Celeste, a qualidade pedagógica de Seu Amor e de Sua Justiça aliados.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile

Definição de Cookie

Abaixo você pode escolher quais tipos de cookies permitem neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FuncionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalíticoNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de otimizar a usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e FaceBook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AnúnciosNosso site pode utilizar cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OutrosAlgum conteúdo publicado em nosso site pode incluir cookies de terceiros e de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.