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Exportação de industrializados de MS tem alta de 6% e chega a US$ 1,14 bilhão no ano

A receita com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul registrou alta de 6% no período de janeiro a maio deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, aumentando de US$ 1,08 bilhão para US$ 1,14 bilhão, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Já na comparação de maio de 2017 com maio de 2016 o crescimento é de 19%, saltando de US$ 181,4 milhões para US$ 216,5 milhões.

Quanto ao volume exportado, na comparação dos cinco primeiros meses deste ano com os cinco primeiros meses do ano passado, há uma redução 9%, diminuindo de 3,66 milhões de toneladas para 3,33 milhões de toneladas. Já em relação à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 56% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano, na mesma comparação, a participação ficou em 58%.

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, é sempre muito positivo anunciar o avanço dos dados positivos do setor industrial sul-mato-grossense. “Entendo que é o início da recuperação, com aumento da contratação de mão de obra e outros indicadores extremamente favoráveis. Essa alta de 6% no ano também é um percentual bastante significativo nas exportações de produtos industrializados do nosso Estado, um crescimento considerável em relação ao ano passado e, por isso, temos que comemorar. O Brasil precisa superar essa fase e avançar economicamente”, analisou.

Desempenho

Já o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, destaca que, de janeiro a maio, os principais destaques ficaram por conta dos grupos “Celulose e Papel”, “Complexo Frigorífico”, “Açúcar e Etanol”, “Extrativo Mineral”, “Óleos Vegetais” e “Couros e Peles”, que, somados, representaram 96,8% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.

O grupo “Celulose e Papel” somou US$ 411,9 milhões, apontando queda de 6% sobre igual período de 2016, quando as vendas atingiram US$ 438 milhões. A redução observada se deu principalmente pela diminuição nas compras em importantes mercados para a celulose de Mato Grosso do Sul, com destaque para a China, Itália e Espanha, e em razão da redução do preço médio da tonelada da celulose, que passou de US$ 421,08 em 2016 para US$ 407,36 em 2017.

No “Complexo Frigorífico”, a receita de exportação alcançou o equivalente a US$ 372,8 milhões, um aumento de 16% sobre igual período de 2016, quando o total ficou em US$ 322,3 milhões. O crescimento observado se deu principalmente pelo aumento de 13% no preço médio da tonelada das carnes exportadas pelo grupo, que passou de US$ 2.440,83 em 2016 para US$ 2.762,78 no mesmo período de 2017.

Outros grupos

No grupo “Açúcar e Etanol”, a receita de exportação de janeiro a maio de 2017 alcançou o equivalente a US$ 173,6 milhões, aumento de 84% sobre igual período do ano passado quando a receita foi de US$ 94,6 milhões. Resultado influenciado principalmente pelo aumento das compras realizadas por Malásia, Estônia, Bangladesh, Iraque, Egito e Geórgia, que somados apresentaram incremento de US$ 90,1 milhões, e pela elevação do preço médio da tonelada do açúcar de cana, único produto do grupo com registro de vendas ao exterior no acumulado deste ano.

O grupo “Extrativo Mineral” está com receita de exportação acumulada em US$ 72,3 milhões, indicando aumento de 36% sobre o mesmo período de 2016, quando as vendas foram de US$ 53,1 milhões. O resultado se deu pela alta de 156% no preço médio da tonelada do minério de manganês, que em 2017 está em US$ 155,89 contra US$ 60,84 em 2016.

Em relação ao grupo “Óleos Vegetais”, o período de janeiro a maio de 2017 fechou com receita equivalente a US$ 39,5 milhões, indicando queda de 55% sobre o mesmo intervalo de 2016, quando as vendas foram de US$ 87,7 milhões, tendo a Tailândia como principal responsável pela redução observada com uma retração nas compras equivalente US$ 39,0 milhões. Já no grupo “Couros e Peles” a receita de exportação de janeiro a maio de 2017 totalizou o equivalente a US$ 37 milhões, tendo redução de 28% sobre igual período de 2016, quando as vendas foram de US$ 51,7 milhões.

Resultado influenciado pela diminuição das compras efetuadas pela China, Vietnã e Holanda, que somados apresentaram redução de 3,5 mil toneladas ou 72% de toda retração ocorrida no volume de venda, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Encerrando, o grupo “Siderurgia e Metalurgia”, que fechou o período de janeiro a maio de 2017 com receita equivalente a US$ 14,7 milhões, indicando aumento de 226% na comparação com o mesmo período de 2016, quando as vendas foram de US$ 4,5 milhões, graças, principalmente, pela elevação das compras feitas pela Argentina.

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