Estudo aponta gargalos da assistência em saúde nos municípios de fronteira do MS e demais cidades do País

Perfil de internações, indicadores de mortalidade infantil entre outras informações serão apresentadas no II Fórum de Médicos de Fronteiras que acontece dias 3 e 4 de abril em Campo Grande.

Um quinto (27) dos 122 municípios brasileiros que fazem fronteira com outros países não possui nenhum leito de internação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, 93% deles não contam com leitos em Unidade de Terapia Intensiva. Nessas cidades, também é baixa a oferta de estabelecimentos e de profissionais de saúde na rede pública, e, de forma geral, é alta a incidência de doenças infectocontagiosas.

As informações compõem a moldura dos debates que transcorrerão durante o II Fórum de Médicos de Fronteiras, que acontece em Campo Grande (MS) entre os dias 3 e 4 de abril, e está sendo organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O encontro tem como foco discutir a assistência em saúde nessa região. Entre os destaques, está a participação de representantes das Forças Armadas, que abordarão a formação do médico militar; uma análise sobre a cooperação internacional e seu impacto no atendimento nessas áreas; e o respeito à saúde indígena.

“São localidades distantes dos centros urbanos e muitas vezes de difícil acesso. Nelas vivem uma população que também precisa de ter acesso a diagnósticos e tratamentos. Por isso, a oferta de serviços públicos de qualidade tem sido um desafio”, alerta Carlos Vital, presidente do CFM. Durante o evento, ele e a coordenadora da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira, conselheira Dilza Teresinha Ribeiro, apresentarão aos participantes os principais problemas enfrentados pelos médicos que atuam no Mato Grosso do Sul e demais cidades do Brasil que totalizam 15,7 mil quilômetros de fronteiras, onde vivem aproximadamente 3,4 milhões de brasileiros.

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