Em reunião na Fiems, Sudeco ouve demandas do setor produtivo de MS para elaboração do FCO 2020

Em reunião nesta terça, representantes do setor produtivo de MS e empresários apresentaram à Sudeco as demandas locais – Assessoria

Em reunião realizada nesta terça-feira (25/06), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), representantes do setor produtivo de Mato Grosso do Sul e empresários apresentaram à Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) as demandas locais, que poderão ser inseridas na programação do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para o exercício 2020. Representante da Fiems no Conselho do FCO, a vice-presidente Claudia Pinedo Zottos Volpini destacou a importância do Fundo para fomentar a indústria do Estado e que as propostas apresentadas irão incentivar a contratação de recursos tanto na modalidade empresarial quanto na rural.

“Ficamos satisfeitos em constatar que existe esta preocupação da Sudeco em ouvir as demandas do setor produtivo e entender melhor a realidade local antes de fechar a programação do FCO, que hoje é uma das principais ferramentas que o empresário tem para acessar recursos que vão financiar a melhoria de seu empreendimento”, analisou Claudia Pinedo Zottos Volpini. Conduziram a reunião representantes dos três entes que administram o FCO – o Governo Federal, Banco do Brasil (agente financeiro) e Conselho Estadual do Fundo, via Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

A coordenadora-geral de Fundos e Promoção de Investimentos da Sudeco, Luciana Barros, afirmou que a reunião é uma etapa importante da elaboração da programação do FCO. “Esta é uma rodada de escuta. A gente recebe todas as demandas locais das quatro unidades federativas e leva para dentro do Grupo de Trabalho para discutir o que fica, o que sai, o que pode ser alterado. Esse processo reflete a demanda de mercado, nos dando uma direção de onde melhor aplicar o fundo”, disse.

A proposta de programação do FCO para o próximo ano, segundo a coordenadora-geral, considera os marcos previstos pelo governo federal no PNDR (Plano Nacional de Desenvolvimento Regional) e no PRDCO (Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste).  O superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo da Semagro, Bruno Gouveia Bastos, destacou que a Secretaria tem objetivos estratégicos alinhados aos planos elaborados pelo governo federal. “Ambos os planos são ousados e vão representar um desafio para que os empresários de Mato Grosso do Sul apresentem projetos inovadores para captação de recursos do FCO, o que vai significar um avanço para o Estado”, disse.

Representando o Banco do Brasil, Sinval da Mata fez um balanço do FCO nos últimos anos, além de apresentar orientações sobre como contratar os recursos do fundo e os principais gargalos para a não aprovação de propostas. “O fato de o FCO estar batendo recordes nos últimos anos só reforça o quanto é um mecanismo fundamental para o desenvolvimento do país. Após uma queda nas contratações em 2016, em 2018 batemos um recorde”, comentou. Segundo os dados da instituição, em 2018 foram liberados R$ 9,4 bilhões em recursos do FCO, enquanto em 2016 o montante total foi menos da metade deste valor (R$ 8,3 bilhões). Após o recebimento das propostas do setor produtivo para o FCO 2020, elaboradas pelo Sebrae/MS e pela Semagro, a Sudeco prevê apresentar uma proposta final de aplicação dos recursos em outubro.

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