Em clima festivo, André Nezzi e Gordo da Tigre tomam posse em Caarapó

André Nezzi discursa na solenidade de posse, na Câmara de Vereadores – Divulgação

Em solenidade realizada na Câmara de Vereadores de Caarapó na noite de terça-feira (11), o então prefeito interino André Nezzi (PDT), que exercia o cargo de chefe do Poder Executivo municipal desde setembro, e o vice-prefeito Leônidas Ignácio Moreno, o Gordo da Tigre (DEM), eleito na chapa de Nezzi nas eleições suplementares de 25 de novembro – tomaram posse para um mandato que vai até 31 de dezembro de 2020.

As eleições fora de época em Caarapó foram realizadas por determinação da Justiça Eleitoral, que afastou o então prefeito Mário Valério (PR) e o vice-prefeito Martim Araújo (DEM). André Nezzi, então presidente da Câmara de Vereadores, assumiu interinamente a prefeitura e disputou as eleições suplementares junto com Gordo da Tigre como vice, contra Elzo Cassaro, do partido Avante, como postulante ao cargo de prefeito, e Professor Jurandir, do PV, como vice. Nezzi e Gordo da Tigre foram eleitos com 10.554 votos (87,95%) ante 1.446 votos (12,05%) da dupla adversária.

Um clima de festa marcou a posse de André Nezzi e Gordo da Tigre. Um grande número de correligionários dos eleitos, que superlotou as dependências do Poder Legislativo, acompanhou a sessão de posse, dirigida pelo presidente interino da Câmara, Professor Pontinha (PT). Os religiosos Paulo Bernardo da Silva, pastor da Igreja Assembleia de Deus – Ministério Belém, e o padre Ademir Luiz Fontana, da Paróquia Senhor Bom Jesus, realizaram as bênçãos cristãs.

Em discurso, o vice-prefeito Gordo da Tigre reafirmou seu compromisso em participar ativamente da administração de André Nezzi, buscando apoio junto aos parceiros para o desenvolvimento do projeto idealizado para o município. “Como tenho feito pelas entidades ao longo de toda a minha vida, também vou me doar pelo município onde nasci, cresci e constituí a minha família”, discursou o vice-prefeito.

André Nezzi, por sua vez, fez um relato da sua gestão como prefeito interino, enfatizando o “remédio amargo” que teve de aplicar nesses primeiros 60 dias de sua administração. “Pedimos a compreensão de todos, pois estamos sujeitos à legislação, especialmente à Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece um limite com a folha salarial dos servidores”, disse, referindo-se às medidas de equilíbrio financeiro, como corte de salários, extinção de gratificações e dispensa de servidores temporários com o objetivo de reduzir o índice da folha de pagamento. O prefeito empossado assegurou que fará uma administração voltada aos interesses coletivos, buscando consolidar o projeto que o levou à vitória, ao lado de Gordo da Tigre. Relembrou a sua trajetória desde que chegou ao município, vindo do Estado de São Paulo junto com a família, dizendo-se grato à cidade onde cresceu, estudou e constituiu família. “Por isso, para mim é uma grande honra ter sido eleito para governar o município que me acolheu”, discursou.

Diplomação

Antes da posse, André Nezzi e Gordo da Tigre foram diplomados pela Justiça Eleitoral em solenidade realizada no fórum de Caarapó. A cerimônia, presidida pela juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira, e acompanhada pelo promotor da 28ª Zona Eleitoral, Arthur Dias Júnior, teve início por volta das 18h.

Na ocasião, André Nezzi disse que vai trabalhar pelo bem-estar de todos, buscando realizar uma administração voltada à coletividade.

Para a juíza Cristiane de Oliveira, que discursou na solenidade, a diplomação é “uma cerimônia em que se celebra a vitória do princípio democrático, cuja essência reside na consagração da vontade popular majoritária, a conferir aos vencedores da eleição suplementar de 2018 a unção da legitimidade política que os qualifica a serem diplomados, por esta Zona Eleitoral, como prefeito e vice-prefeito de Caarapó”.

Ainda nas palavras da magistrada, “ao velar pela normalidade e regularidade do processo eleitoral neste ano de 2018, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul, mais uma vez, garantiu a certeza e a legitimidade dos resultados das urnas, e assegurou, em fiel observância aos postulados maiores de nossa Constituição, o primado da vontade soberana de quem, o Povo, é a fonte real de todo poder no âmbito das sociedades fundadas em bases democráticas”.

Tecnicamente, diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso, está apto a tomar posse no cargo. Nessa ocasião, ocorre a entrega dos diplomas, que são assinados, conforme o caso, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou da Junta Eleitoral.

A entrega dos diplomas ocorre depois de terminado o pleito, apurados os votos e passados os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições. No caso de eleições presidenciais, é o TSE que faz a diplomação. Para os eleitos aos demais cargos federais, estaduais e distritais, assim como para os suplentes, a entrega do diploma fica a cargo dos TREs. Já nas eleições municipais, a competência é das juntas eleitorais.

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