Dos 79 municípios de MS, somente três não têm delegacias e há projeto para instalação

Ao todo, o Governo de MS nomeou 72 delegados, sendo 30 deles designados para a faixa de fronteira. 

Composto por 79 cidades, o Estado de Mato Grosso do Sul não tem delegacias de Polícia Civil em apenas três delas. No entanto, essa demanda deve ser suprida nos próximos anos, caso o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) seja reeleito. Pensando na segurança e esclarecimentos de crimes, o Governo de MS tem projeto para que esses três municípios sejam beneficiados com a instalação de novas unidades policiais.

As cidades em questão são Figueirão, Novo Horizonte do Sul e Japorã. Apesar de não haver delegados responsáveis nestes municípios, sempre que necessário policiais civis de cidades vizinhas prestam o devido trabalho. Conforme a Secretaria de Estado Justiça e Segurança Pública (Sejusp), há projeto em estudo para se decidir se nos respectivos municípios serão necessárias novas construções ou aproveitamento de prédios já construídos.

Vale ressaltar que a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato à reeleição, colocou 28 delegados em unidades da Polícia Civil que estavam sem o efetivo quando assumiu o seu mandato.

A função do delegado é investigar e reprimir a criminalidade, além de lidar com o atendimento ao público que procura a delegacia. As cidades que receberam autoridade policial para o exercício da respectiva função foram: Corguinho, Jaraguari, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, Alcinópolis, Figueirão, Pedro Gomes, Rio Negro, Juti, Laguna Carapã, Jateí, Vicentina, Caracol, Porto Murtinho, Eldorado, itaquiraí, Japorã, Anaurilândia, Novo Horizonte do Sul, Santa Rita do Pardo, Taquarussu, Paraíso das Águas, Antônio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru.

Ainda no Governo de Reinaldo, foram nomeados 72 delegados, sendo 30 deles designados para a faixa de fronteira com a Bolívia e Paraguai – grandes produtores de cocaína e maconha que abastecem traficantes no lado brasileiro. O objetivo foi reforçar a segurança na região sul-mato-grossense.

“A presença de um delegado no município tem impacto na referência de justiça da população. Só a prevenção por si só não consegue inibir o crime. A gente só consegue formalizar os atos da polícia judiciária com a presença do delegado. Nas cidades que não possuem delegados é necessário que a Polícia Militar se desloque para o município vizinho”, enfatiza Reinaldo.

Da Assessoria

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