Diretores da Fiems, Fecomércio, Faems e Sebrae tratam de relações comerciais com Portugal

Com o objetivo de estreitar relações comerciais entre Portugal e Mato Grosso do Sul, o diretor da Fiems, Julião Flaves Gaúna, participou, nesta quinta-feira (9/11), em Lisboa, capital portuguesa, uma série de reuniões em entidades industriais e comerciais do país. Acompanhado dos presidentes da Faems, Alfredo Zamlutti, e da Fecomércio-MS, Edison Araújo, do superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, e representantes das associações comerciais de Mundo Novo, Maracaju, Dourados, Costa Rica, Jardim e São Gabriel do Oeste, o empresário destacou o modelo associativista que presenciou nas entidades portuguesas e o apontou como caminho para o fortalecimento da indústria e desenvolvimento do Estado.

Os dirigentes seguiram rumo a Lisboa para participar da 9ª edição da Web Summit, a maior conferência de tecnologia da Europa, que começou na segunda-feira (06/11) e terminou nesta quinta-feira (09/11). Além das conferências e rodadas de negócios, a delegação aproveitou a oportunidade para se reunir com representantes das entidades que representam a indústria, comércio e serviços de Portugal, estreitando os laços e relações comerciais com Mato Grosso do Sul.

O roteiro das reuniões teve início pela CCIP (Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa) e continuou na CIP (Confederação Empresarial de Portugal), Fipa (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares) e CCP (Confederação de Comércio e Serviços de Portugal). Juntas, essas entidades representam milhares de empresas, que movimentam bilhões de euros na indústria, e setor de comércio e serviços de Portugal.

“Estreitar os laços comerciais com Portugal é uma grande oportunidade que pode gerar bons frutos para o empresário. Mesmo com um mercado consumidor interno bastante forte, ficou claro que há espaço para produtos brasileiros, e, especialmente, de Mato Grosso do Sul”, avaliou Julião Gaúna. O empresário, que atua no do segmento gráfico do Estado, afirmou que na visita à CIP foram recebidos pelo presidente da entidade, Antônio Saraiva.

“Após assistir uma breve apresentação sobre como funcionam os processos da indústria portuguesa, ficou nítido que as ações da CIP, que engloba todos os sindicatos, associações e empresas de Portugal, vão ao encontro do modelo que adotamos em Mato Grosso do Sul, na Fiems, com o objetivo de fortalecer e levar competitividade à indústria”, analisou Julião Gaúna.

“Penso que esse é o grande desafio para enfrentar as adversidades, temos que construir novas modalidades de profissão e profissionais, e isso se dará somente com o fortalecimento do associativismo, a união de todo o setor produtivo e incentivo ao empreendedorismo. O sucesso da abertura de mercado de Portugal para o Brasil, por exemplo, acredito que só acontecerá efetivamente quando o empresário estiver realmente unido para fazer a diferença”, pontuou.

O superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, avaliou que as reuniões foram muito positivas no sentido de abrir mercado para o empresário sul-mato-grossense em Portugal que, lembrou ele, é porta de entrada para todos os países da União Europeia. “Na CIP, por exemplo, fomos apresentados a um estudo que demonstra quais produtos são mais bem aceitos no mercado de Portugal. Ficou claro que existe uma boa vontade muito grande em abrir mercado para nós, se colocaram à disposição para receber o empresário interessado, em orientar, mas, por outro lado, ainda existem algumas barreiras burocráticas”, ponderou.

Na mesma linha, o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti, sugeriu na reunião a criação de uma Câmara de Comércio de Portugal em Mato Grosso do Sul. “No Brasil já temos esta câmara, mas traze-la para o nosso Estado aproximaria ainda mais o empresário daquele país e ampliaria as oportunidades de negócios, tanto para importar mercadoria, quanto para exportarmos para lá, ou seja, todos sairiam ganhando”, disse.

Presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo afirma que as empresas de Mato Grosso do Sul produzem um leque de produtos atrativos aos olhos do mercado externo, o que precisa ser mais bem explorado. “Nossa pauta de produtos é bastante diversificada e abrange importantes setores da economia nacional, especialmente no que diz respeito ao turismo, atrai olhares de estrangeiros para o Pantanal e Bonito”, exemplificou.

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