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Deputado retira verba de emenda e inviabiliza Prefeitura de reformar UBS do Ouro Verde

A Prefeitura de Dourados está impossibilitada de reformar a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Ouro Verde, como pretendia a administração municipal com o aproveitamento de emenda proposta pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB) por conta de que o próprio autor da emenda voltou atrás nesse propósito e retirou a emenda.

A afirmação foi feita durante encontro com vereadores, na Câmara de Dourados, pelo secretário municipal de Saúde, Renato Vidigal, manifestando a resignação do Município nesse sentido. “Estamos trabalhando, inclusive, com apoio dos próprios servidores das Unidades e de voluntários colaboradores, para reformar nossos postos, e agora, quando teríamos esse dinheiro extra, da emenda do Geraldo, somos surpreendidos com o anúncio de que o deputado mandou suspender o repasse para Dourados”, lamentou Vidigal.

O assunto repercutiu na semana passada, na sessão da Câmara, quando a vereadora Daniela Hall (PSD) questionou o fato de Dourados ter perdido os recursos que seriam utilizados na reforma do posto de saúde do Jardim Ouro Verde, com emenda da ordem de R$ 300 mil proposta pelo deputado federal Geraldo Resende, porque o Município, segundo disse a vereadora na tribuna, perdeu o prazo para ter acesso ao dinheiro.

Na verdade, em ofício enviado à Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde informa que a proposta da Prefeitura de reformar o posto de saúde do Ouro Verde ficou prejudicada por conta de que o autor da emenda [no caso o deputado Geraldo Resende] pediu o contingenciamento da proposta orçamentária junto ao Sistema Gerenciador de Objetos e Propostas do FNS (Fundo Nacional de Saúde) no Ministério da Saúde, “inviabilizando o seu atendimento”, como retratou o promotor de posse de documento do próprio Ministério.

Serviço cancelado

O secretário Renato Vidigal também lamentou que o Governo do Estado tenha cancelado o contrato que existia entre a Secretaria de Saúde com a empresa Televida, especialista em diagnósticos, e com isso a Rede Pública de Saúde de Dourados deixou de oferecer em torno de 250 procedimentos de eletrocardiograma que eram realizados em regime de comodato, conforme comunicado feito no dia 30 de maio pelo secretário estadual de Saúde, Carlos Coimbra, em ofício ao Município.

O aparelho de eletrocardiograma funcionou em Dourados desde agosto do ano passado, atendendo pacientes com encaminhamentos do PAM e da clínica PAI e atendida toda a demanda da Atenção Básica. “Mais um serviço que perdemos, lamentável”, comentou Vidigal.

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