Crise reduz renda do trabalhador em 22 estados; MS sai ileso e registra aumento de 8%

Iniciada em 2014, a maior recessão econômica da história do Brasil freou o crescimento dos setores produtivos e colocou milhares de empregados na rua. O desemprego no país atingiu níveis recordes. Mais de 27 milhões de pessoas ficaram sem trabalho ou vivendo de “bicos”, conforme divulgou o IBGE e agosto deste ano.

Em 22 estados caiu a renda média do trabalhador. A crise financeira afetou a maior parte da nação. Poucos estados conseguiram passar pela turbulência econômica com pequenos danos. Entre eles está Mato Grosso do Sul, que figura em primeiro lugar no ranking dos estados em que a renda do trabalhador aumentou.

MS registrou alta de 8% nos salários. A renda média saltou de R$ 968 para R$ 1.046, nos últimos quatro anos. É o dobro do índice alcançado pelo segundo colocado, Rondônia, que obteve aumento de 4% (de R$ 801 para R$ 834). Completando o pódio, Paraíba teve aumento de 3,1% (de R$ 568 para R$ 585)

Os dados são do levantamento da LCA Consultores, feito a pedido da Globo News, usando dados da PNAD Contínua. “Isso confirma  que nossa estratégia de trabalho, focada na responsabilidade fiscal e na criação de atrativos para investimentos, gerou resultados muito satisfatórios”, acredita Reinaldo Azambuja.

Os números foram conquistados por Reinaldo por meio de trabalho árduo que incluiu uma redução nos gastos com a máquina pública (diminuição de ⅓ das secretarias e eliminação de cargos em comissão), investimentos em infraestrutura, atração de novos empreendimentos e ações de fomento para comércio e indústria.

A realidade na maior parte do Brasil, no entanto, é muito pior que a de Mato Grosso do Sul. A renda nacional caiu 4,5%, saindo de R$ 989, no 1º trimestre de 2014, para R$ 944 em igual período de 2018. Todas as regiões, incluindo a Centro-Oeste, registraram quedas. A maior baixa foi nos estados do Nordeste.

Em Pernambuco, por exemplo, a renda desabou mais de 20%, passando de R$ 722 para apenas R$ 615. Já em Alagoas, a queda foi de 19,9% (de R$ 490 para R$ 392) e em Sergipe de 19,0% (de R$ 734 para R$ 595).

A lógica é simples: quanto mais empregos, melhores são os salários. E está aí uma das diferenças de Mato Grosso do Sul. O Estado foi o 2º com menor taxa de desemprego do País. A taxa, referente ao segundo trimestre de 2018, foi de 7,6%, atrás somente de Santa Catarina que registrou índice de 6,5% , conforme o IBGE.

Mato Grosso do Sul atingiu ainda nota 10 em transparência por dois anos consecutivos, é o 1º em liberdade econômica (fonte: Centro Mackenzie), teve o 3º maior crescimento do PIB em 2017 (Santander) e é o 5º estado mais competitivo do Brasil (Centro de Liderança Pública).

Da Assessoria

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