Com violência crescente entre mulheres indígenas, Neno Razuk reforça necessidade de posto policial próximo às aldeias

O deputado Neno Razuk (PTB) – Assessoria/ALEMS

Com a morte de mais uma mulher indígena em Dourados, o deputado estadual Neno Razuk (PTB) reforçou o pedido para que seja criado um posto de atendimento para mulheres na região das aldeias e reforço no policiamento.

O parlamentar ressaltou que em pleno “Agosto Lilás” foram duas vítimas que deixam marcas tristes na história do combate a violência contra a mulher.

“Estamos vivendo de diante de casos que mostram a violência contra mulheres indígenas, um deles ganhou até repercussão internacional que foi o caso da menina Raissa, de apenas 11 anos que morreu após ser violentada e jogada de uma pedreira. Tivemos mais uma vítima essa semana, e diariamente mulheres sofrem violência nas aldeias de Mato Grosso do Sul e é preciso tomar providências urgente em relação a isso”, destacou Neno Razuk.

São diversas proposições apresentadas com pedidos para aldeias, não só em Dourados, como também em Amambai e Coronel Sapucaia.

“Sabemos que há a necessidade de respeitar os costumes e cultura dos índios e que há todo um cuidado para que seja implantado um posto policial, no entanto, também podemos agir na esfera estadual. Um exemplo é nosso pedido em Dourados, onde solicitamos o empenho na liberação de recursos para a construção de posto policial, estendendo-se os atendimentos da Delegacia de Atendimento à Mulher, inclusive designando-se um servidor tradutor, que fale a língua guarani, para melhor atendimento da comunidade local”, lembrou o parlamentar salientando que a presença de um posto de atendimento próximo já aumenta a sensação de segurança das pessoas.

“Os casos que envolvem violência contra a mulher, que infelizmente é um tema recorrente na sociedade brasileira também acontecem das comunidades indígenas. Em Dourados tem sido frequentes as agressões, maus tratos, estupros e feminicídios ocorridos nas reservas indígenas, quase que diariamente. Muitos desses ocorridos não são registrados junto a autoridade policial, seja devido a distância para se chegar a unidade da DEAM. Temos que lembrar que nas aldeias, a locomoção geralmente é feita a pé ou de bicicletas, além da dificuldade de comunicação, pois com traumas e tudo que envolve esse tipo de situação existe o problema da tradução da língua guarani”, ressaltou.

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