Com quase R$ 1 bilhão em recursos, Geraldo homenageia MS pelos 40 anos

Geraldo repercute, na Câmara Federal, os 40 anos de Mato Grosso do Sul - Divulgação
Geraldo repercute, na Câmara Federal, os 40 anos de Mato Grosso do Sul – Divulgação

Deputado repercute, no Congresso Nacional, aniversário de criação do Estado. “Foi no dia 11 de outubro de 1977, que o presidente Ernesto Geisel assinou a lei Complementar 31, criando o Estado de Mato Grosso do Sul em área desmembrada do Estado de Mato Grosso” 

O deputado federal Geraldo Resende repercute, no Congresso Nacional, os 40 anos de criação de Mato Grosso do Sul. Em pronunciamento, o parlamentar lembra seu trabalho nos quatro mandatos em Brasília como uma forma de homenagear o Estado que o acolheu desde que, vindo de Minas Gerais, chegou em Dourados, então Mato Grosso, no final da década de 60.

Segundo o deputado, é com um sentimento de gratidão que ele tem procurado representar os sul-mato-grossenses. “É com essa garra que conquistamos 723 milhões de reais em recursos federais para investimentos no Estado ao longo dos meus quatro mandatos como deputado federal. Foi assim que construímos a UFGD, que asfaltamos centenas de ruas, construímos, ampliamos e reformamos escolas, creches, postos de saúde, hospitais, praças, academias da saúde em várias cidades no Estado”, salienta.

Geraldo afirma que poucos povos são tão orgulhosos de sua terra como o sul-mato-grossense. “O sul-mato-grossense, esteja ele morando em Brasília, em São Paulo ou até fora do país, tem um imenso orgulho de ser de Mato Grosso do Sul. Para ser representante político de Mato Grosso do Sul não pode ser diferente, tem que trabalhar com essa mesma paixão”, afirma.

O parlamentar fala ainda que toda vez que, na Câmara, ou em reuniões nos ministérios dizem que ele é deputado federal de Mato Grosso, faz questão de corrigir e explicar que é oriundo de Mato Grosso do Sul. “Não temos nenhuma rivalidade com nosso Estado vizinho.  Não me ofendem quando falam que sou de Mato Grosso, apenas não me dão o prestígio e a honra de ser quem eu sou: um orgulhoso representante político de Mato Grosso do Sul. É em respeito a toda luta para a construção de Mato Grosso do Sul que exijo a correção. É com essa mesma energia que luto para angariar recursos para obras estruturantes que melhoram a qualidade de vida dos sul-mato-grossenses”.

Explicando a origem do Estado, Geraldo lembra que Mato Grosso do Sul tem uma linda história de luta. O parlamentar conta que MS nunca rivalizou com o norte do Mato Grosso Uno, apenas identificava em si uma história, uma cultura, costumes e uma identidade próprios. Seus posicionamentos políticos também eram diferentes do norte do Estado como pode se identificar durante a Revolução Constitucionalista de 1932, quando os divisionistas apoiaram os paulistas.

“Depois da derrota da Revolução Constitucionalista, jovens estudantes oriundos do sul de Mato Grosso coletaram 13 mil assinaturas em um abaixo assinado, com o objetivo de prever a criação do Estado na Constituição de 1934. O que não aconteceu. Por sua localização, produção agrícola, por sua gente, na década de 1940, o próprio presidente Getúlio Vargas queria transformar o então sul de Mato Grosso em uma região modelo”, conta Geraldo. “Vargas aumentou o contingente militar e propôs uma marcha para o oeste de modo a ocupar a região, proteger nossas fronteiras, como também integrar as várias localidades do país”.

Foi no dia 11 de outubro de 1977, que o presidente Ernesto Geisel assinou a lei Complementar 31, criando o Estado de Mato Grosso do Sul em área desmembrada do Estado de Mato Grosso. “Assim se fez justiça com a cultura, com as tradições, com as raízes e com a história de luta dos sul-mato-grossenses”, conclui Geraldo.

“Filho adotivo”

Geraldo diz se considerar um filho adotivo de Mato Grosso do Sul. Nascido em Córrego d’Anta, Minas Gerais, chegou ainda criança em Dourados, oriundo de uma família de mais onze irmãos, filhos de retirantes pobres. “Fui acolhido por essa terra com o máximo de carinho”, afirma. “Um filho biológico nasce da barriga da mãe, o adotivo nasce do coração e é assim que me sinto. Passei por dificuldades, fui picolezeiro, vendi frutas e salgados para ajudar minha família. Fui gráfico, estudei bastante e me formei médico. Atuei como profissional da saúde, fui vereador, deputado estadual e hoje cumpro meu quarto mandato como representante político do meu Mato Grosso do Sul em Brasília. Sinto-me mais sul-mato-grossense do que muitos. E é com essa identidade que saio de casa para trabalhar todos os dias”, conclui.

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