Carlito do Gás lembra alertas sobre túneis e aponta “lentidão”

Segundo Carlito, esse é um problema antigo, fruto do que ele entende ser falhas no projeto inicial – Foto: Assessoria

O vereador Carlito do Gás (Patriota) lamentou que embora a Prefeitura tenha sido alertada por diversas ocasiões sobre a necessidade de planejamento e execução de medidas técnicas para evitar os alagamentos dos tuneis que cruzam a BR 163 na região do Grande Parque das Nações pouco ou nada tenha sido feito. “Há uma inegável lentidão para resolver um problema”, opinou o vereador.

“A cada alagamento o problema é debatido em redes sociais, alvo de reclamações de moradores e causa transtornos. No entanto é preciso lembrar que esse é um problema antigo, fruto do que entendo ser falhas no projeto inicial. São duas galerias de drenagem apenas, que não suportam toda a enxurrada que desce dos bairros, que por sua vez também não tem galerias em número suficiente para drenar as águas. Se tivessem, não aconteceriam os alagamentos”, ponderou o vereador, acrescentando haver também certa “espetacularização da tragédia” a cada enchente, por parte inclusive de agentes públicos.

“Desde o começo do nosso mandato temos batido na tecla de que a Prefeitura precisa “tirar o pé do chão” em relação a esse problema. Já acionei as secretarias municipais de Planejamento e de Obras e Infraestrutura para que fosse feito um estudo detalhado visando adotar soluções técnicas de longo prazo, inclusive a desativação dos dois tuneis e construção de modernas passarelas elevadas. Propus também medidas a curto prazo, como na sessão do dia 02 de abril deste ano, quando defendi a adequação/substituição do sistema de drenagem e, mais recentemente, na sessão do dia 29 de outubro, há poucos dias portanto da última enchente”, lembrou o vereador, referindo-se a documento no qual solicitou a implantação de mais galerias de drenagem nas ruas Honduras e Canadá, nos trechos anteriores e posteriores aos dois túneis pelos quais essas ruas cruzam. Se adotada, a medida daria mais opções de vazão às águas.

“Administrar é prever e como já afirmei embora os alagamentos sejam causados por fenômenos naturais todos sabem quais são os períodos de maior incidência de chuvas. É preciso agir antes, se necessário buscando inclusive parcerias com instituições como o Exército, que possui reconhecida experiência em obras de engenharia”, sugeriu Carlito do Gás, que representa a região na Câmara Municipal.

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