O primeiro filme solo de uma super-heroína dos estúdios Marvel é a grande estreia da semana, nesta quinta-feira, 07. Após o lançamento de Pantera Negra, a produtora norte-americana chama atenção mais uma vez para a diversidade ao dar destaque à uma mulher comum, mas com poderes que estrapolam a força humana. Os fãs de Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor e Homem Aranha agora podem acompanhar também a jornada de Carol Danvers.
Para além de um produto de entretenimento, “Capitã Marvel” é um filme-manifesto sobre o papel das mulheres na indústria cinematográfica.
Se por um lado é positivo ver uma urgente representatividade pautar todo o roteiro e a equipe por trás das câmeras, por outro chega a ser cansativa a necessidade de sublinhar tantas vezes o óbvio: sim, as mulheres podem muito mais do que tradicionalmente se espera delas.
Estamos diante da primeira super-heroína do Universo Cinematográfico Marvel a estrelar um filme solo, bem como da primeira produção codirigida por uma mulher – no caso, Anna Boden.
Veja bem, não se trata de uma personagem lado B recebendo tratamento privilegiado por causa dos ventos do #MeToo. A Capitã Marvel é, de longe, a heroína mais poderosa entre os Vingadores (chora Thor!), e o longa deixa claro que nem mesmo ela tem plena consciência de todas as habilidade que possui.
Isso faz da produção quase um prequel de “Vingadores: Ultimato”, apresentando a figura que terá papel central para reverter a ação do vilão Thanos de varrer a existência de metade do universo. O longa estreia dia 25 de abril.
Capitã Marvel – Carol Danvers é uma agente da CIA, agência de inteligencia dos Estados Unidos, que têm contato com extraterrestres e ganha super-poderes. Quando o planeta Terra se encontra em uma batalha galáctica entre duas raças alienígenas, ela se torna a heroína mais poderosa do universo.