As caixas-pretas do avião da subsidiária da American Airlines, que colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, em Washington, foram encontradas. Esses dispositivos, que registram as conversas na cabine e os dados do voo, serão analisados pelo Conselho Americano de Segurança nos Transportes (NTSB) para determinar as causas do acidente, considerado o pior desastre aéreo nos Estados Unidos em mais de duas décadas.
A tragédia resultou na morte de 67 pessoas, incluindo 64 ocupantes do avião e três do helicóptero. Cerca de 20 corpos ainda permanecem submersos nas águas geladas do Potomac, dificultando as operações de resgate. A expectativa é de que um relatório preliminar sobre o caso seja divulgado dentro de 30 dias.
Um dos pontos levantados na investigação é o uso de óculos de visão noturna pelos pilotos do helicóptero do Exército, o que pode ter comprometido a visibilidade devido à alta luminosidade da região. O acidente ocorreu à noite, mas em uma área de intenso tráfego aéreo próximo ao Aeroporto Ronald Reagan.
As autoridades também examinam se houve falha no controle de tráfego aéreo. O presidente Donald Trump mencionou que o acidente poderia ter sido evitado. Curiosamente, apenas um dia antes, um avião da Republic Airways precisou desviar de um helicóptero enquanto se aproximava do mesmo aeroporto, levantando questionamentos sobre os protocolos de segurança.
Entre as vítimas do desastre estão 14 atletas da equipe americana de patinação artística, três treinadores russos que moravam nos EUA e dois cidadãos chineses. A tragédia choca o mundo e levanta importantes debates sobre segurança aérea em áreas de grande movimento. (Com AnsaFlash)
