Nesta terça-feira (19), a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento da parcela de novembro do novo Bolsa Família para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3.
O benefício mínimo é de R$ 600, mas, com os novos adicionais, o valor médio sobe para R$ 681,22. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em novembro, o programa do governo federal alcançará 20,77 milhões de famílias, com um custo total de R$ 14,11 bilhões.
Além do valor mínimo, o programa oferece três adicionais:
- O Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, garantindo a alimentação da criança.
- Um acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes ou filhos entre 7 e 18 anos.
- Outro adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
O pagamento do Bolsa Família segue o modelo tradicional, sendo efetuado nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar datas de pagamento, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Pagamentos unificados: No dia 14 de novembro, moradores de cinco estados (Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará, Paraná e Sergipe), afetados por desastres naturais, receberam o benefício de forma unificada, independentemente do NIS.
- No Rio Grande do Sul, foram contemplados os atingidos pelas enchentes de abril a junho.
- Nos estados do Amazonas e Pará, 62 e 140 municípios, respectivamente, foram beneficiados por causa da estiagem e da vazante dos rios.
- Já nos estados do Paraná e Sergipe, o pagamento unificado foi destinado a regiões afetadas por fortes chuvas.
Mudança no Seguro Defeso: Desde 2023, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto referente ao Seguro Defeso, conforme estabelece a Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é um auxílio pago a pescadores artesanais impedidos de exercer sua atividade durante o período de reprodução dos peixes, conhecido como piracema.
Regra de proteção
Cerca de 2,83 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,85.
- Com Agência Brasil
