Audiência pública sobre o uso do Narguilé é realizada na Câmara de Dourados

Comissão de Prevenção às Drogas e palestrantes durante a audiência pública – Foto: Thiago Morais

A Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Drogas, da Câmara Municipal de Dourados, formada pelos vereadores Junior Rodrigues (PR), Sergio Nogueira (PSDB) e Olavo Sul (DEM), realizou na noite desta quinta-feira (15), no Plenário da Casa de Leis, a audiência pública “Proibição do uso do Naguilé em local público e venda para menores de 18 anos”. O evento, que contou com apoio do Comad (Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas), teve a participação do médico psiquiatra Marcos Estevão, da médica oncologista Junia Thirzah e do médico cirurgião Luiz Augusto Cassettari.

O palestrante Marcos Estevão destacou os malefícios causados pelo narguilé, tanto no físico quanto na mente do usuário. Mesmo sendo uma droga lícita, a substância sofre modificações no momento do consumo, substituindo a água pelo álcool, o tabaco pelo ópio e maconha, se tornando, de acordo com o médico, um produto ilícito.

Porém o médico destacou que, mesmo sendo lícito, o narguilé é prejudicial a saúde. Os jovens, principais usuários da substância, acabam desenvolvendo problemas pulmonares, além de doenças infectocontagiosas, como hepatite, herpes e até mesmo a tuberculose.

“O uso do narguilé deve ser abolida em função de saúde, a saúde física e mental”, aponta Marcos Estevão.

Na audiência também foi cobrado das autoridades e do Poder Público que se faça cumprir a Lei nº 3.919/15, de proposição do vereador Sergio Nogueira (PSDB), votada e aprovada em plenário.

O vereador Junior Rodrigues (PR), presidente da comissão, destacou a importância da prevenção, apontando que é preciso fazer uma campanha de conscientização no município para alertar sobre os maléficos do uso do narguilé, buscando esclarecer aos pais e educadores.

“Não estamos aqui para proibir o uso do narguilé, como fomos questionados hoje, e sim trazer o esclarecimento do mal que faz a saúde física e psíquica, principalmente dos jovens”, ressalta Junior.

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