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Audiência Pública: fome, insegurança alimentar e nutricional preocupa entidades

Dourados poderá ser o primeiro de MS a criar o plano, com diagnóstico da situação municipal

Está em construção em Dourados o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – Foto: Thiago Morais

Está em construção em Dourados o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Para tanto, dois eventos marcam a semana para o início do diagnóstico que apontará a situação da região: um seminário, organizado pelo Conselho da área (Comsea) e uma Audiência Pública nesta quinta-feira (17), às 19h, na Câmara de Vereadores, de proposição do presidente da Comissão de Direitos Humanos, Elias Ishy (PT).

Segundo o parlamentar, a segurança alimentar deve ser uma política de Estado e necessita de um grande empenho dos governantes para por a ideia em prática. Ishy lembra, por exemplo, que o tema está estritamente relacionado ao acesso a terra, como no caso da agricultura familiar e que, segundo ele, é extremamente importante a relação desse campo ainda com a saúde, a assistência social e a educação.

Para as entidades envolvidas no evento, a situação é muito preocupante. A presidente do Comsea, Verônica Gronau Luz, relata que após muitos anos o Brasil pode retornar ao Mapa da Fome (ONU), um reflexo dos cortes de políticas públicas e o congelamento de gastos, além do desemprego. Um levantamento divulgado pelo IBGE neste ano aponta que o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país passou de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano passado. Um aumento de 11,2%.

Ela explica que a desigualdade social, que impede o acesso ao alimento digno para todos, é agravada com os retrocessos enfrentados no país. “Fica ainda mais complicado quando se trata das populações mais vulneráveis. Um caso citado é quanto aos indígenas, que não tem acesso, por vezes a água, quanto mais ao saneamento básico para a manutenção dos alimentos”, afirma Verônica.

Além dela, a Audiência contará com a palestra do procurador da república, Marco Antonio Delfino de Almeida, do deputado João Grandão (Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional) e do coordenador da Funai (Fundação Nacional do Índio), Fernando de Souza. O evento conta ainda com o apoio da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena). “O destino das nações também depende da forma de como elas se alimentam, por isso é essencial à participação de todos e todas”, finaliza.

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