Através de maquetes alunos de Produção Agrícola da UNIGRAN relacionam teoria e prática

Em sua segunda edição, o projeto das maquetes conseguiu aumentar o interesse dos alunos pela disciplina – Foto: Decom
Em sua segunda edição, o projeto das maquetes conseguiu aumentar o interesse dos alunos pela disciplina – Foto: Decom

Professor idealizou o projeto para mostrar como as fórmulas matemáticas são traduzidas para a realidade

Muitos de nós já nos perguntamos em algum momento de nossa história acadêmica: “Onde e quando vou usar essas fórmulas matemáticas? Qual a utilidade disso em minha vida?”. Foi para responder essa máxima do senso comum que o professor Júnior Duarte elaborou em 2016, um projeto no qual os alunos do primeiro semestre de Tecnologia em Produção Agrícola constroem maquetes que simulam o cotidiano profissional e assim correlacionam a teórica com a prática.

Conforme o professor da disciplina de matemática, o questionamento acima citado era frequente e por anos ele buscou uma maneira efetiva e definitiva de respondê-lo de maneira objetiva e contundente. “Como os alunos gostam de ver acontecer, de colocar a mão na massa, eu tive a ideia ano passado de realizar esse projeto das maquetes. E já na primeira edição os resultados foram mais que satisfatórios, observei um desenvolvimento e um interesse muito maior após o trabalho e agora em 2017 esperamos colher frutos ainda melhores. Então não bastava eu falar de matemática, apenas, sem o aluno compreender de forma plena de que maneira ele usaria esse conhecimento no campo”, explicou.

Foram ao todo XXX grupos, que tiveram que reproduzir de forma fiel toda a prática profissional, porém, em miniatura. Os alunos mostraram, por exemplo, todos os cálculos necessários para se elaborar um silo de armazenagem e secagem dos grãos, assim como as variáveis para mensurar a quantidade que pode ser armazenada em cada um, levando em consideração fatores como humildade, variedade do produto, entre outros. “É muito importante compreender todos esses fatores, assim podemos evitar que o silo se rompa ou que se estoque uma quantidade inferior a capacidade. Ou ainda que seque o grão acima do ponto ideal”, complementou o acadêmico Murilo Nícolas.

Os alunos também contaram sobre os desafios para construir as maquetes, que vão além da associação da teoria com a prática. Por exemplo, para reproduzir com maior fidelidade a lateral do silo, utilizaram várias fitas IDE (um componente de computador que era utilizado no passado para conectar o HD à placa mãe), que foram cortadas, pintadas e coladas.

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