As cores da Rosa, as dores da Flor

  • Por Rosa Floriano
Rosa Floriano é sócia fundadora da Efrata Consultoria Ambiental – Divulgação

Nasci Rosa… Rosa Branca, minhas pétalas eram impregnadas do melhor odor

Minha mãe, no seu jeito simples e sincero,  me orientou a guardar,

Água da chuva, água da vida e assim irrigar o chão, matar a sede, molhar a flor

Adubar a semente, o grão, a plantação…colher e plantar

 

Minha mãe também, me ensinou a acreditar em Deus

Olhar para as mazelas dos outros como se fossem os seus

E a cada dia não desistir, sempre tentar, até sentir o vento da paz

E assim deixei pra traz a servidão contumaz

 

Virei Rosa Amarela , as vezes  sem cor, desbotada.

Porque tive de enfrentar o mundo, seus problemas e até a falta de ideias

Entretanto, de novo, lembrei de minha mãe, e sua fé imaculada

Continuei, perseverei  e hoje sou  muitas…sou Edilaines, sou lucinéias

 

Infelizmente, tantos nãos da vida recebi, que me fizeram Rosa Negra

Pois no fogo me atiraram…seria  o fim da Rosa… queimada pelo intenso calor?

Quem apostou no fim se enganou, pois para o amor não existe regra

Então a paixão veio e me resgatou  e das cinzas  despertei, exalando  esplendor

 

Hoje sou Rosa,  uma flor multicor

E homenageio a todas as mulheres  citando Arnalda Lúcia

Minha mãe, que tudo me ensinou, desde o tempo que eu brincava com  ursinho de pelúcia

E hoje eu ensino: na alegria ou na dor, o que vale é fazer tudo…tudo com muito amor!

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