Apesar do ano difícil, 54% dos consumidores pretendem presentear no Natal

Pesquisa realizada pela CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pela Offer Wise mostra que o desemprego e a insegurança econômica trazidos pela pandemia da Covid-19, poderão impactar nas compras de Natal de 2020.

O levantamento apontou que 54% dos consumidores deve presentear alguém no Natal. Isso significa uma queda de 22% se comparado ao ano passado, quando a intenção de compra chegou a 77%.

A estimativa é que 86 milhões de pessoas devam ir às compras, movimentando o setor do comércio e serviço em R$ 38,3 bilhões. Com relação ao mesmo período do ano anterior, a cifra representa uma redução significativa, pois a estimativa era de aproximadamente R$ 60 bilhões.

Apesar das reduções apresentadas pelo levantamento realizado pela CNDL e Offer Wise, as estimativas são bastante expressivas, considerando os percalços e todas as dificuldade enfrentadas ao longo de 2020. Assim, os dados apresentados trazem uma boa notícia aos comerciantes, tão ávidos pelo aquecimento da economia.

Para o presidente da CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, Adelaido Vila, é um momento de muita esperança. “Nosso setor lutou muito para sobreviver à crise econômica e a tudo que veio juntamente com a pandemia. É tempo de virar o jogo e essa época do ano traz a esperança e as expectativas para entrarmos 2021 com o pé direito, fortalecendo e desenvolvendo o setor varejista”.

De acordo com Adelaido Vila, a expectativa para Campo Grande é de aproximadamente R$ 250 milhões sendo injetados no comércio com as compras de Natal, no período de 10 a 24 de dezembro. “É o desejo de todos nós, que a economia se estabilize e volte a crescer, gerando mais empregos e renda em nossa capital”

Levantamento

A principal justificativa de quem não pretende ir às compras é o desemprego e a falta de dinheiro. Dos entrevistados, 24% responderam desemprego e 22% apontaram não ter dinheiro. A pesquisa mostra também que 23% dos consumidores ainda não decidiram se vão adquirir presentes e 22% declararam não ter intenção de presentear.

A insegurança diante da pandemia ainda é uma realidade em todo o mundo. No Brasil não é diferente e a instabilidade causada pelo cenário atual tem causado incertezas, especialmente no que tange o fim do auxílio emergencial.

Valores

Em média, segundo o levantamento, os consumidores pretendem gastar R$ 109, sendo que os principais presentes são roupas, brinquedos, cosméticos e calçados.

Na hora de presentear, os mais lembrados pelos consumidores são filhos/ filhas, com 59% dos entrevistados, 45% o cônjuge e 45% as mães. Além disso, o levantamento mostrou que os presentes mais caros serão destinados aos filhos e filhas.

Metodologia

Foram entrevistados homens e mulheres, consumidores das 27 capitais, com idade igual ou maior a 18 anos.

A pesquisa foi realizada via web e pós-ponderada por sexo, idade, estado, renda e escolaridade.

Confira a pesquisa na íntegra em https://bit.ly/2Uevzc0

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