Os alunos dos 7º anos do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Três Lagoas testaram a teoria da biogênese, simulando o experimento do cientista italiano Francesco Redi, que tentou provar que um ser vivo só surge a partir de outro e, para isso, utilizou carne e frascos abertos e fechados. De acordo com a professora Michele Pacheco, que leciona a disciplina de Ciências, o objetivo foi compreender as teorias científicas acerca da origem da vida.
Ela explica que os alunos montaram o experimento, utilizando banana e potes transparentes, sendo que o assunto foi previamente estudado em sala de aula, quando receberam orientação sobre quais materiais deveriam ser levados para serem utilizados no laboratório – três potes transparentes, gaze, elástico e banana. Os alunos amassaram as bananas, que foram distribuídas nos três potes, sendo um tampado, um com gaze como “tampa” e o outro totalmente aberto.
Eles foram levados para casa, onde eles deveriam ser observados ao longo de uma semana e, além disso, os alunos responderam a algumas questões e fizeram relatório sobre o que foi observado durante o período: surgimento de moscas, ovos e vermes. “Atividades como essas auxiliam os alunos desde a confecção do experimento e observação até o relatório final, pois assim eles fixam e reveem o conteúdo estudado e conseguem visualizar os motivos que levaram a teoria da biogênese ser aceita até os dias atuais”, pontuou Michele Pacheco.
Para o estudante Rafael Salvadego, a atividade foi muito instrutiva. “Eu gostei muito da aula prática, pois me ajudou a entender como é a teoria da biogênese. Por mais que eu não tenha chegado ao resultado final, achei muito bacana, pois, durante o preparo, todos participaram”, avaliou. Já a estudante Júlia Rigoleto acrescenta que o experimento da biogênese ajudou no aprendizado. “Eu pude presenciar de certa forma como foi feito o experimento do cientista italiano Francesco Redi, porém, ao invés de usarmos carne, utilizamos fruta, no caso, a banana. Porém, mesmo assim, me auxiliou nos estudos, já que a aula prática sempre mexe com a gente”, afirmou.
