Aluno abre fogo em escola em Goiânia e deixa mortos e feridos

Movimentação em frente ao Colégio Goyases, que fica em bairro de classe média, em Goiânia – Reprodução Facebook
Movimentação em frente ao Colégio Goyases, que fica em bairro de classe média, em Goiânia – Reprodução Facebook

Um tiroteio ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (20) no Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. De acordo com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Militar, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos na unidade, localizada no Conjunto Riviera, bairro de classe média.

O tiroteio ocorreu por volta do meio-dia. O autor dos disparos é um adolescente de 14 anos, estudante do 8º ano do colégio, que está apreendido. Ele é filho de militares, segundo confirmou ao G1 o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz. “Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse.

Um estudante de 15 anos, que estava na sala no momento do tiroteio, também contou que o adolescente era vítima de chacotas.

Os baleados foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Segundo o órgão, um dos feridos foi atendido pelo Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Outros quatro, segundo a corporação, foram levados a unidades de saúde por terceiros.

O Instituto Médico Legal (IML) informou ao G1 que, até as 13h, os corpos dos dois estudantes não tinham sido identificados e seguiam na escola.

O suspeito pelos tiros foi levado à sede da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e, em seguida, encaminhado para o IML para os exames de corpo de delito. Posteriormente, deve retornar à delegacia.

O Corpo de Bombeiros relatou ainda que uma mulher ligou no 193, se identificando como professora, e disse que uma pessoa invadiu a escola e fez diversos disparos.

Pânico

O Colégio Goyases tem turmas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, com crianças e adolescentes de idades entre 6 e 15 anos.

O G1 entrou em contato, às 12h50, por telefone, com a unidade, e foi informado pela coordenadora que toda a equipe está “consternada” e que a administração da escola não irá se manifestar por enquanto.

Outra estudante, que estava dentro do colégio no momento do tiroteio disse, emocionada, o que aconteceu. “Ele saiu dando tiro em todo mundo da sala. Eu segurei na mão da minha amiga e fui até a polícia. Não sabia o que fazer”, relatou à TV Anhanguera.

Do G1

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