Orientação é reforçar os cuidados de higiene, como lavar bem as frutas e verduras antes de consumir e ter cautela na hora de fazer refeições fora de casa

Com as altas temperaturas registradas em Mato Grosso do Sul, além dos cuidados com a hidratação também é preciso redobrar a atenção com os alimentos, para evitar a intoxicação alimentar, muito comum nesse período. Segundo a especialista em clínica médica da Unimed Campo Grande, Dra. Carolina Albuquerque Arroyo, o calor favorece a proliferação de microrganismos nos alimentos, o que aumenta o risco de intoxicação, por isso, é preciso ter ainda mais cautela na hora de fazer refeições fora de casa.
A intoxicação alimentar é uma das doenças mais frequentes em períodos de calor, por conta da má conservação dos itens e da proliferação de microrganismos que aceleram a deterioração da comida, facilitada pelas altas temperaturas. “No calor, quando os alimentos não são bem acondicionados, existe a chance de ter um crescimento bacteriano ou de fungos, por isso é importante tomar cuidado com a forma como são guardados esses alimentos, de preferência em geladeira ou freezer, para evitar esse aumento de temperatura e a chance de crescimento de bactérias. Alguns alimentos são mais sensíveis a essa mudança de temperatura, como os que contêm ovos, maionese, queijos, que têm uma propensão maior de sofrer esse processo de colonização por bactérias ou fungos, podendo causar a intoxicação alimentar”, explica a médica.
Também conhecida como gastroenterocolite aguda, a intoxicação alimentar geralmente é ocasionada por bactérias, como salmonella e estafilococos, e vírus, como o rotavírus. Os cuidados com o consumo de alimentos devem ser redobrados, principalmente nas refeições realizadas fora de casa. “É importante procurar conhecer a procedência dos alimentos que vai consumir, como foi feito o processo de preparo, de manipulação do alimento, e como ele foi acondicionado. Também é importante reforçar alguns cuidados de higiene, como lavar bem as frutas e verduras antes de consumir. Além disso, outros cuidados precisam ser observados, como evitar alimentos crus ou mal cozidos, levar seus próprios lanches em passeios, lavar ou higienizar as mãos antes de comer”, orienta a Dra. Carolina Arroyo.
Os indícios mais frequentes de contaminação são: diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e, em casos mais extremos, desidratação e febre. “Assim que manifestar alguns desses sintomas, é importante procurar orientação médica e passar por uma avaliação, para receber o tratamento mais adequado”, diz a médica. Para atenuar o mal-estar causado pelos sintomas, é essencial ingerir muito líquido, manter uma dieta leve e repousar.
Para casos de sintomas leves, beneficiários da Unimed podem acionar, gratuitamente, o Pronto Atendimento Digital. Basta acessar https://padigital.unimedcg.com.br/ e responder a triagem virtual.