Aberta ao público, mostra do MIS apresenta centenas de raridades musicais do Estado

Foto: Edemir Rodrigues

O Museu da Imagem e do Som (MIS) inaugurou a exposição Memória da Música MS 40 Anos, realizada em parceria com o pesquisador Carlos Luz, que apresenta um imenso leque de raridades musicais produzidas por artistas sul-mato-grossenses. A mostra tem entrada franca.

São raridades de 1950 a 1990. Dentre elas é possível encontrar os LPs de Frankin e Martin, Jangão e Angelino, Canto da Terra, Alzira Espíndola, Rondon Figar, Amambai e Tony Mendes, Los Celestiales, João Fígar, Jandira e Benites, Zé Corrêa e ainda Franquito, que nasceu em Aquidauana e que segundo o pesquisador Carlos Luz, teria sido o primeiro artista a gravar um vinil em Mato Grosso do Sul, e tantos outros que poderão aguçar a curiosidade dos visitantes, principalmente da geração jovem que não conhece um LP (Long Play).

Este acervo é fruto de doações feitas pela população e pelo “Projeto Memória Fonográfica”, do pesquisador Carlos Luz que há 17 anos faz pesquisas com fonogramas. O projeto foi financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais (FIC), que possibilitou os recursos para a busca em sebos e também com os próprios artistas. Posterior a sua aquisição, os discos foram digitalizados, os áudios tratados, recuperadas as capas e entregues em formato físico e digital para o acervo do MIS.

A exposição promove uma viagem pelos mais variados ritmos musicais, do instrumental ao sertanejo, passando pelo folclore, samba e erudito, com muitas peças raras, dignas de um acervo rico que hoje se encontra no MIS. “Estamos homenageando a trajetória musical de nossos artistas”, frisa Carlos Luz.

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