Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF — Foto: CBF

A Seleção Brasileira completa 38 dias sem treinador e, a um mês da partida contra o Equador pelas Eliminatórias, a CBF ainda concentra seus esforços em convencer Carlo Ancelotti a assumir o comando. A entidade segue em compasso de espera, mesmo após prometer uma definição “em breve”, há mais de um mês. A demora se deve à falta de posição oficial do Real Madrid, que ainda não liberou o técnico italiano.

Apesar da indefinição, o Brasil mantém o planejamento da Data Fifa de junho. O jogo contra o Equador será no dia 5, em Guayaquil, e a convocação deve ser enviada até 18 de maio. Internamente, o acordo com Ancelotti prevê sua chegada ao Brasil em 26 de maio, caso ocorra uma saída amigável do clube espanhol. Enquanto isso, a comissão técnica liderada por Rodrigo Caetano e Juan segue organizando a logística e a pré-lista de convocados.

As negociações com Ancelotti esfriaram após o Real Madrid se mostrar resistente à liberação antes do fim do contrato. O clube exige que o treinador renuncie à compensação financeira pela rescisão antecipada, o que ele recusou. Paralelamente, o treinador também é alvo de uma proposta milionária do Al Hilal, e seu filho Davide já se colocou no mercado como treinador independente, o que pode influenciar na decisão familiar.

Jorge Jesus e Abel Ferreira seguem como opções de reserva, mas as conversas com ambos estão congeladas. JJ, agora livre após sair do Al Hilal, seria o único disponível para uma negociação imediata. Ainda assim, a CBF insiste em aguardar uma resolução com Ancelotti, mantendo todas as atenções voltadas para um desfecho ainda incerto e que depende exclusivamente da decisão do Real Madrid.

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