A importância de se manter em dia a vacinação infantil contra a meningite, mesmo durante a pandemia 

Segundo estudo encomendado pela farmacêutica GSK e publicado pela Ipsos, metade dos pais de crianças em idade de imunização contra a meningite, em oito países – incluindo Brasil, não vacinou os filhos em 2020 em razão das restrições impostas pela pandemia por coronavírus.

Neste cenário, pediatras e infectologistas alertam para a regularização da vacinação. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em média, mais de 95% dos vacinados ficam protegidos,  mas a proteção das vacinas conjugadas (meningocócica C e ACWY) não dura por toda a vida.  Por isso, é importante que sejam administradas as doses de reforço conforme as recomendações da SBIm e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A meningite, ou doença meningocócica, é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal (as meninges). Podendo ter rápida evolução, principalmente entre crianças e adolescentes, mesmo quando diagnosticada corretamente, sua taxa de letalidade alcança de 5% a 10% dos pacientes entre 24 e 48 horas após os primeiros sintomas. Sem tratamento adequado, o índice sobe para 50%. De origem infecciosa, a meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. No Brasil, onde a doença é considerada endêmica, os causadores mais comuns são a Neisseria meningitidis, o  Streptococcus pneumoniae  e o  Haemophilus influenzae.  As meningites bacterianas são mais recorrentes no outono e inverno, enquanto as virais costumam surgir mais na primavera e no verão.

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.