Na Capital, endividamento se mantém estável, com prevalência entre famílias de menor renda

Cartão de crédito é um dos principais meios de endividamento – Divulgação

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), manteve-se estável em outubro, com maior concentração entre famílias campo-grandenses com renda de até 10 salários mínimos.

O índice de famílias com renda comprometida com dívidas — como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, prestações de carro e seguros — foi de 65,4%. Entre as famílias de menor renda, o percentual ficou em 68,9%, enquanto entre aquelas com renda superior a 10 salários mínimos fechou em 48%. Cartões de crédito, carnês e financiamentos de carro e casa seguem como os principais meios de endividamento. O tempo médio de comprometimento com as dívidas é de 36 semanas.

“É importante observar que o indicador de inadimplência, que reflete a incapacidade de saldar essas dívidas, recuou. Em outubro, 29,4% dos entrevistados informaram que estão endividados e com contas em atraso, frente a 30,1% em setembro”, observa a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Ao se observar apenas o grupo de famílias endividadas, o indicador de inadimplência mostra maior concentração entre as de menor renda (48,2%) do que entre as de renda superior (27,7%).

Considerando todos os grupos, 47,4% das dívidas atrasadas estão vencidas há mais de 90 dias. O tempo médio de atraso é de 69 dias.

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.