PF prende 55 em megaoperação contra abuso infantil online em MS, 15 estados e no DF

Operação prendeu 55 pessoas em flagrante e cumpriu 11 mandados de prisão preventiva – Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com as polícias civis de 16 estados e do Distrito Federal, deflagrou nesta quarta-feira (8) a Operação Nacional Proteção Integral III. O objetivo central da ofensiva é identificar e prender suspeitos de envolvimento em crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes, especialmente os praticados por meio da internet.

Até o fim da manhã, pelo menos 55 pessoas foram presas em flagrante, além do cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva em diversas regiões do país. A operação também resultou na apreensão de dois menores e no resgate de duas vítimas. Segundo a PF, os números ainda podem ser atualizados conforme o andamento da operação.

A ação ocorre de forma simultânea em estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e visa combater uma rede criminosa que se aproveita da internet para a prática de crimes de pedofilia, armazenamento e compartilhamento de conteúdo envolvendo abuso sexual infantil.

Ao todo, foram expedidos 182 mandados de busca e apreensão, cumpridos com apoio de 617 policiais federais e 273 policiais civis, reforçando o caráter nacional e integrado da operação. As investigações partem, em grande parte, do rastreamento de conteúdos digitais ilegais e de denúncias recebidas por canais oficiais de combate à exploração infantil.

Os estados que participam da operação são: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. As ações foram coordenadas para ocorrerem de maneira simultânea e estratégica.

Em Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal também deu cumprimento a mandados de busca, reforçando o compromisso do estado no combate aos crimes contra a infância e adolescência. A atuação local integra os esforços de repressão aos delitos cibernéticos envolvendo menores.

A operação faz parte de um esforço contínuo da Polícia Federal por meio da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos, que monitora ambientes virtuais suspeitos e promove ações integradas com órgãos estaduais. A prioridade é proteger vítimas em situação de vulnerabilidade e garantir a responsabilização criminal dos agressores.

De acordo com a PF, a proteção integral dos direitos da criança e do adolescente é um dever do Estado e da sociedade. Operações como a de hoje demonstram o fortalecimento da capacidade investigativa e o engajamento das forças de segurança pública na repressão de crimes hediondos que afetam as camadas mais frágeis da população.

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