Home Tecnologia

59% das buscas por imóveis feitas em 2018 aconteceram via dispositivos móveis

Apesar de números animadores, taxa de conversão ainda é desafio para o setor imobiliário que aposta no mobile

Em um mundo onde o cotidiano está cada vez mais facilitado por aplicativos de smartphones, a cada hora surge uma inovação em um setor diferente. Depois da chegada de apps de entrega de comida, de rastreamento de ônibus e de buscas diversas por meio do mapa da cidade, a novidade agora são os que oferecem meios de pesquisar apartamentos para alugar e comprar.

Segundo o Google, 59% das buscas por imóveis feitas em 2018 aconteceram por meio de dispositivos móveis. Em janeiro deste ano, a busca pela palavra-chave “apartamento à venda” bateu seu recorde de pesquisas no buscador. Segundo a agência Conversion, 58,9% do tráfego em portais de imobiliárias é oriundo de buscadores como o Google e o Yahoo.

Nos Estados Unidos, esse processo já está mais consolidado: de acordo com o próprio Google, 60% dos processos de compra de imóveis foram realizados via aplicativos de celular no ano passado. Em média, o público estadunidense acessa de cinco a seis sites especializados durante o processo. Para Guilherme Blumer, da Brasil Brokers, os apps vieram para ficar.

“As maiores vantagens de buscar imóveis pela internet são a quantidade de opções e principalmente o volume de informações que você consegue obter. Hoje, o consumidor muitas vezes vai conhecer um apartamento com informações que antigamente ficavam na mão do corretor ou da imobiliária. Questões como média de locação, valor do m², tudo isso é possível descobrir na internet e fazer com que a sua compra seja muito mais consciente”, explica ele.

“A cada ano o mobile ganha mais espaço no resultado de busca não só por imóveis, mas porque grande parte do nosso dia passamos olhando para nossos celulares”, completa.

Apesar disso, ao menos no negócio da Brasil Brokers, a taxa de conversão dos negócios ainda é maior quando a busca se dá por aparelhos desktop – um sinal de que as pessoas costumam pesquisar por meio de dispositivos, mas efetuarem as compras ou avançar nas negociações utilizando o PC. “O tráfego aumenta no mobile, mas a conversão ainda não acompanha essa velocidade. O mobile se torna mais uma atribuição de mídia, também porque ele precisa de constantes melhorias”, argumenta Blumer.

As imobiliárias sentem o mesmo: “Mais do que a tecnologia, o corretor imobiliário deve estar atento ao comportamento dos clientes: caso não tenha um site compatível com celulares e tablets, pode estar perdendo a chance de atrair novos clientes, que buscarão em outros sites as informações e imóveis que desejam”, afirma Adilson Mendes, corretor de empreendimentos prediais.

“Há diversas ações para se explorar o mobile, como torpedos de voz, SMS marketing e QR Codes, mas com certeza a gestão de uma campanha inteligente pode ajudar muito nas vendas e na transmissão de informações aos clientes”, finaliza ele.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile

Definição de Cookie

Abaixo você pode escolher quais tipos de cookies permitem neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FuncionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalíticoNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de otimizar a usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e FaceBook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AnúnciosNosso site pode utilizar cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OutrosAlgum conteúdo publicado em nosso site pode incluir cookies de terceiros e de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.